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Ligas de Alumínio

Solubilização e envelhecimento artificial consiste em aquecer a liga a uma temperatura elevada, na qual os elementos de liga se dissolvem na matriz de alumínio, e depois resfriá-la rapidamente, para evitar a precipitação. Em seguida, a liga é reaquecida a uma temperatura menor, na qual ocorre a precipitação controlada das fases endurecedoras.
Recozimento consiste em aquecer a liga a uma temperatura moderada, na qual ocorre a recristalização da matriz de alumínio, e depois resfriá-la lentamente, para aliviar as tensões residuais e restaurar a ductilidade da liga.
Alívio de tensões consiste em aquecer a liga a uma temperatura baixa, na qual não ocorre alteração na microestrutura, mas apenas o relaxamento das tensões internas geradas pela deformação plástica ou pela soldagem.
Homogeneização consiste em aquecer a liga a uma temperatura elevada, na qual ocorre a difusão dos elementos de liga na matriz de alumínio, e depois resfriá-la lentamente, para obter uma composição química e uma microestrutura mais uniformes.
Normalização consiste em aquecer a liga a uma temperatura elevada, na qual ocorre a homogeneização da composição química e da microestrutura, e depois resfriá-la ao ar, para obter uma estrutura mais refinada e uniforme.
Calcinação consiste em aquecer a liga a uma temperatura elevada, na qual ocorre a queima dos resíduos orgânicos presentes na superfície da liga, como os machos de areia usados na fundição.

Aços Inoxidáveis Endurecíveis por Precipitação

Estes são aços inoxidáveis que apresentam uma combinação de alta resistência e boa resistência à corrosão. Eles são endurecidos por um tratamento térmico chamado envelhecimento, no qual ocorre a precipitação de partículas finas e duras na matriz metálica. O envelhecimento pode ser realizado a temperaturas baixas (cerca de 480°C) ou altas (cerca de 550°C), dependendo da composição da liga e das propriedades desejadas.

15-5 PH Este é um aço inoxidável martensítico que contém cerca de 15% de cromo e 5% de níquel, além de pequenas quantidades de cobre, molibdênio e nióbio. É usado para peças estruturais que exigem alta resistência, como componentes aeroespaciais, turbinas, válvulas e engrenagens.
PH 13-8 Mo Este é um aço inoxidável semi-austenítico que contém cerca de 13% de cromo, 8% de níquel e 2% de molibdênio. É usado para peças que requerem boa resistência à fadiga e à corrosão sob tensão, como molas, fuselagens, trens de pouso e instrumentos cirúrgicos.
17-4 PH Este é um aço inoxidável martensítico que contém cerca de 17% de cromo, 4% de níquel e 3% de cobre. É usado para peças que necessitam de elevada resistência e dureza, como hastes de bombas, eixos, engates e equipamentos nucleares.
17-7 PH Este é um aço inoxidável semi-austenítico que contém cerca de 17% de cromo, 7% de níquel e 1% de alumínio. É usado para peças que precisam de alta resistência e boa ductilidade, como molas, grampos, parafusos e fixadores.
A286 Este é um aço inoxidável austenítico que contém cerca de 15% de cromo, 26% de níquel e 2% de titânio. É usado para peças que devem suportar altas temperaturas e cargas, como turbinas a gás, motores a jato, componentes de foguetes e reatores nucleares.

Laboratório Metalúrgico

Metalografias análise microestrutural do material, revelando sua composição química, fases, inclusões, defeitos e propriedades mecânicas. As metalografias podem ser realizadas em amostras polidas ou atacadas quimicamente, com ampliação de até 1000x.
Dureza superficial medida da resistência do material à penetração de um penetrador padronizado, sob uma carga específica e por um tempo determinado. A dureza superficial pode ser expressa em diferentes escalas, como Rockwell, Vickers, Brinell ou Shore.
Condutividade elétrica medida da capacidade do material de conduzir corrente elétrica, relacionada ao número e à mobilidade dos elétrons livres. A condutividade elétrica é influenciada pela temperatura, pela pureza e pela estrutura cristalina do material.

Acabamento de Peças

A fase final do processo de fundição é o acabamento das peças, que consiste em remover os canais e massalotes, eliminar as rebarbas e asperidades, e melhorar a aparência superficial dos produtos. Existem diferentes técnicas de acabamento, dependendo do tipo de material, da forma e do tamanho das peças, e do grau de qualidade requerido.

Serra de Canais/Massalotes os canais e massalotes são elementos que fazem parte do molde de fundição e que permitem a entrada e a alimentação do metal líquido nas cavidades. Eles devem ser removidos após a solidificação do metal, geralmente por meio de uma serra elétrica ou pneumática, que corta as partes indesejadas com uma lâmina circular ou de fita.
Lixamento/Acabamento com lima manual após a remoção dos canais e massalotes, as peças podem apresentar rebarbas, saliências ou irregularidades na superfície. Para eliminar esses defeitos, pode-se usar o lixamento ou o acabamento com lima manual, que são operações que consistem em desgastar o material com uma ferramenta abrasiva ou metálica, respectivamente. Essas técnicas permitem obter um acabamento mais uniforme e liso, além de corrigir possíveis imperfeições dimensionais ou geométricas.
Jateamento/microesferas de vidro o jateamento é um método de acabamento que utiliza um jato de ar comprimido ou água, misturado com um material abrasivo, para limpar e polir a superfície das peças. As microesferas de vidro são um tipo de material abrasivo que tem a vantagem de não danificar ou alterar a estrutura do metal, além de conferir um aspecto brilhante e homogêneo às peças. O jateamento com microesferas de vidro também ajuda a remover resíduos de areia, óxidos ou tintas que possam ficar aderidos às peças após a fundição.